quarta-feira, 2 de março de 2011

Onde está a nossa identidade musical


                No mês de março, ocorre em são carlos  um festival chamado Identidade. E esse festival serviu de motivação para as palavras que agora escrevo, pensando é claro, na nossa identidade musical. Pois bem, para iniciar aqui uma breve discussão sobre esse assunto acho importante fazer uma pequena retrospectiva histórica da nossa nação e consoante expor minha opnião ao leitor.

                O Brasil, durante 4 séculos gestou uma determinada cultura à deriva da cultura dos países dominantes cujos contributos para a formação dessa cultura foram: heranças culturais africanas, heranças culturais indígenas já presentes aqui e heranças ibéricas populares. Dessas, apenas duas foram essênciais para o nosso folclore. A cultura africana e a indígena, que juntas miscigenaram e comporam a maior parte da cultura brasileira.

                A partir do momento que somos reconhecidos pela nossa arte, pela nossa cultura, podemos dizer que esta por sua vez nos representa. E olhando lá de fora, pelo que somos mais reconhecidos e representados, concluimos que é por esses estilos e expressões culturais. Por exemplo, o que seria da obra de Heitor Villa – Lobos, um erudito efêmero por natureza,  senão fosse essa expressão cultural. As raízes, as origens da nossa cultura, foram extremamente importante para o desenvolvimento de sua obra, que tem como marco expoente a música “O Guarani”. Sim, aquela que ouvimos no início do programa de rádio “A voz do Brasil”.

                O que seria da nossa música como o choro, samba e o côco da bolada senão a cultura brasileira. E não para aí, a nossa densidade cultural consegue ser tão forte e impactante que atingiu a literatura com Guimarães Rosa, Mário de Andrade entre outros. Mas atemo-nos à música.
               
                Então essa é a identidade musical?

                Na minha opinião, a identidade musical é a expressividade cultural que o ser humano pode dar ao momento que está passando utilizando como alicerce a sua cultura própria. Claro que essa interpretação apresenta variações de estilos e criações. Por exemplo, o desenvolvimento da nossa primeira identidade musical e cultural surgiu num período distante de tempo, aonde o Brasil ainda não Brasil, essa grande ilha era composta pelos seus integrantes originais conhecidos hoje por índios, uma época em que estava sendo criada a manifestação musical nacional através de instrumentos rústicos e musicas que, no fundo, não passavam de rituais tribais. Muito diferente do que ocorre nos dias de hoje, onde existem inúmeras interferências. Se no passado os pilares da música eram três, como dito acima, hoje de forma muito mais influente e dominadora somos fagocitados pela cultura musical norte-americana. Sendo essa a nossa única fonte. E mais, a partir da mídia e das tendências por ela ditada, traçamos a nossas produções artísticas. O que torna a música pobre, sem conteúdo e desgastante aos bons ouvidos.

                Isso implica numa perda de originalidade? Sim, em muitos sentidos, uma vez que estamos apenas reproduzindo o que é criado lá fora, ou melhor, o que é imposto de lá de fora, pela mídia universal, perdemos as nossas caracteristicas, perdemos a nossa forma, perdemos o nosso sangue e a nossa cultura. Mas nem sempre foi assim. Se olharmos um pouco para trás no tempo podemos encontrar o período da tropicália, onde de forma esplendorosa um grupo de artistas composto por: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes, Novos Baianos, Tom Zé entre outros, tiveram uma sacada genial. Ao entrarem em contato com o que havia de melhor na produção musical universal, especialmente no Rock´n Roll, com Rolling Stone, Beatles, Jimmi Hendrix e Led Zeppelin, eles absorveram o que julgavam bom, as letras, a criatividade, as inovações e aplicaram ao som típico nacional recentemente formado nas mãos de João Gilberto e Tom Jobim, a Bossa Nova. Assim surge uma explosão cultural brasileira com a MPB.
               
                E hoje, como anda a identidade cultural contemporânea?
               
                Hoje estamos passando por um período em que nossa identidade cultural encontra-se perdida, a cultura de massa está criando uma multidão homogênea que tem que ter o mesmo gosto, mas para outra finalidade: o consumo. E não mais para valorizar a expressão da arte, que como bem sabemos é uma das intenções da música.

                Talvez a última expressão recente de identidade tenha sido o movimento “Mangue Beat” liderado pela banda Nação Zumbi, eles trouxeram a realidade do nordeste com uma mistura de um som pesado,o Rock, e misturaram com as batidas do Maracatu, original do Pernambuco. É claro que não podemos ser ingênuos, pois eles utilizaram o caminho da indústria pop para divulgar o seu trabalho. O que não passa de um caminho mais fácil, não defendo se é certo ou errado, mas é necessário ser cauteloso com a indústria pop, pois eles estão sempre visando o interesse próprio, e isso faz com que não se estipule um discernimento entre o que é bom e o que é ruim, apenas vende. Acho que o mais importante nesse caso foi a criação do movimento como ressurreição da alma da cultura brasileira diante do cenário musical atual.
               
                O Boi Castrado

                Uma das nossas maiores virtudes está na criatividade, na ginga e no lúdico. Se olharmos para os artistas e para suas respectivas representações culturais encontramos essas características no samba de Adoniran Barbosa, no futebol de Garrincha e na arte marcial da Capoeira, talvez essa seja a única arte marcial que é acompanhada com música e não passa de uma brincadeira.

                Os artistas não podem viver como bois castrados, que ja não podem mais reproduzir e ficam fadado a obedecer o capataz e seu berrante. É essa a finalidade que tem o mercado hoje, isto é, fazer com que cada vez mais os músicos criem um conteúdo repetido, fútil e muitas vezes sem nexo, para que atinja rapidamente todos os veículos de comunicação e num segunto momento o público em geral, público este que age tal qual uma manada de bois perdida se orientando pelo berrante, e assim saem correndo para gravar um cd do próximo sucesso do carnaval e com muito orgulho sai pelas esquinas esbanjando seu som.            

               Está na hora de mudar essa atitude, devemos reconhecer a nossa essência, a nossa identidade, temos que dar ao Brasil o que ele não tem e que por isso até agora não viveu, temos que dar uma alma ao Brasil e para isso todo sacrifício é grandioso, é sublime. A maior conquista das artes contemporâneas, creio eu, está em reencarnar a inteligência dentro do compromisso constante da entidade humana, coisa rara mesmo nos maiores gênios do passado.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Virtual x Real

Durmi inquieto. Não parava de pensar em acordar cedo ja vestido para começar a quebrar meus recordes...
Logo quando levantei, ja podia ouvir ao fundo as vozes, os tiros, toda aquela poeira com cheiro de sangue...
Acordo meu irmão e vamos pra batalha...
Ligamos a imensa tela, todos os botões e em poucos minutos estamos naquele helicóptero que nos guiara para a próxima missão
Atentos sobrevoamos uma rua deserta, não há ninguém, mas meus reflexos estão aguçados, sinto que algo pode ocorrer..
Olho com mais afinco ao horizonte, e vejo em um andar de um prédio algo se movendo.
O que é aquilo no penultimo andar do prédio branco irmão!!! Me parece um míssel ou um morteiro...
Vou aproximar para tentar ver melhor, Ja prepara as armas para o ataque.
Ao aproximar, constato que de fato é um míssel. Parece um AIM-9.
Meu irmão um tanto apavorado grita. Não sei, vamos destruir logo esse prédio e passar pra próxima fase....
De repente eu vejo um movimento nas ruas, são 2 pessoas passando próxima ao prédio.
Espera um pouco, tem 2 pessoas passando próximo do prédio, Não vamos ficar matando civis, no final provavelmente a gente
pode perder alguns pontos.
Ahhhh eu quero ver sangue, vamos explodir tudo, vai ser legal...
Beleza, manda bala...
Aquela explosão faz tudo ir pelos ares, finalizamos a missão, meu corpo parece sentir um prazer impagável, inalcancável com outros
meios, a não ser com essa ação de aniquilar as pessoas e ver escorrer uma quantidade sem tamanho de sangue.
Em pouco tempo ja estamos na próxima fase.
Agora parece mais difícil. É uma mistura de guerrilheiros com civis.
Rapidamente ja analiso o ambiente e vejo 2 civis, parecem jornalistas, carregam consigo cameras e uma papelada.
Talvez fotógrafos...Talvez trabalhadores..
O resto, uns 10, todos guerrilheiros...
Digo pro meu irmão: Olha o alvo não está tão fácil, mas peço permissão pra atirar neles.
Tem civis juntos , pergunta ele.
Sim, mas estão misturados com pessoas armadas, deve ser um deles.
Atire.
Em poucos segundos com meu morteiro e suas balas de 30mm dilacero seus corpos, com os membros voando por todas as partes.
Sangue e gritos pra todo lado me da energia e me faz sentir vivo pra continuar a quebrar meus recordes e continuar
vidrado e ligado nessa grande redoma.
Ei, tem um rastejando ali no canto. Observa bem meu irmão.
Não sei ao certo, mas parece que é um dos civis, não sei se continuo a atirar, talvez seja bom deixar ele sofrer.
Me faz sentir bem ve-lo assim, ensaguentado e sofrendo.
Eis que chega uma van, todos civis, recolhendo o cidadão que agonizava na rua.
O que é aquela van ali, pergunto ao meu irmão.
Ele diz: Acho que é um daqueles resgates, deve ser aliados trazendo mais armas.
Vou dar um zoom. Não, não é não, é aquelas van escolares, Parou pra ajudar mesmo.
Ahhhh, Bons samaritanos. Entendi. Ahh irmão, Mete fogo em tudo.
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.........
..
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......................
Fumaça e corpos pra todo lado.... Nem a van ficou inteira. Aos gritos meu irmão festejava... e eu, por dentro, sentia uma
alegria e uma excitação incontrolável de estar finalizando mais uma fase.

Vamos voltar pra base com o helicóptero... ja faz horas que estamos aqui...
Ao fundo escutamos pelo rádio...
Façam uma pausa e retornem para continuar com as empreitadas soldados.
Eu viro pro meu irmão e digo: Vamos mamãe está chamando, desligue tudo e vamos almoçar.
Ele me diz: Mamãe?? Relaxa ai cara, você ta alucinando... Foi o Capitão que nos chamou, Desce o helicóptero e vamos contar pra
ele as nossas ações de hoje. Ele vai ficar orgulhoso com a nossa matança.
Fico paralizado em estado de choque.....
Meu uniforme ja não é o da escola...
A pausa não é para o lanche da mamãe...
O helicóptero é de verdade...
e as mortes não são dos personagens do video game....

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lapidando o Enem

Depois de muito protesto, muita discussão, opniões a parte, hoje dia 16/11/2010, em brasília, tivemos uma audiência pública com o ministro da educação Fernando Haddad, para finalizar esse ataque massivo da PIG sob o ENEM.



Acompanhei a audiência pra me desvincular do que passa na grande mídia, que além de ser enfadonho ( só ouvi repetindo que erraram na prova e ia anular pelo menos umas 10 vezes), também preza pela alienação, não nos deixando pensar ou ter reflexões sobre o que houve.

Separei algumas questões que foram bem analisadas pelos senadores e aqui venho expô-las para mostrar como o senado, apesar de ser mais xingado que elogiado, possui muitas cabeças pensantes.

O senador Suplicy-PT – Contribuiu e muito com 2 questões: A primeira sobre o panorama da falha, especificamente, qual o numero de prejudicados. E num segundo momento ele perguntou sobre a solução desse empecilho , se haveria, e qual a mensagem do Ministro para os estudantes a respeito do que se devem fazer: Entrar em contato ou se reescrever na internet. Pois bem, de forma eloquente Haddad sanou as dúvidas de Suplicy e também de muitos brasileiros preocupados com a turbulencia ocorrida. Disse ele: “Esta sendo feita uma auditoria nas provas e com o término das contagens, será contatado cada um dos alunos participantes que foram prejudicados, eles não precisam ir a lugar algum.” .... “ Num total, não chegou a 0,1% dos alunos que foram comprometidos pelos erros gráficos..”

Mais de uma prova por ano

Segundo a perguntar, o senador Roberto Cavalcante-PRB, questionou a Haddad sobre as gráficas responsáveis pela impressão das provas do Enem em 2009 e 2010, Plural e RR Donnelley Moore, que seriam as duas únicas com capacidade para atender à demanda de mais de 3 milhões de estudantes em todo o Brasil. "Está constatado que o duopólio não deu certo. Em um ano, uma errou; no ano seguinte, a outra errou", disse o senador. Haddad respondeu: "O problema, na minha opinião, se resolve com mais de uma edição do exame ao longo do ano, como aliás estava programado para termos neste ano. Isso vai permitir que outras empresas (gráficas) entrem na disputa, e que o Enem tenha, assim, mais parceiros",
Ele voltou ao assunto ao ser indagado pelo senador Antonio Carlos Valladares (PSB-SE), que manifestou dúvida em relação à possibilidade de realização de mais de uma prova do Enem por ano. O senador também perguntou sobre a possibilidade de se regionalizar o exame, com provas diferentes para cada região."O que é desejável e possível da parte do Inep é a realização de mais de uma edição por ano. A regionalização dependeria de um banco de dezenas de milhares de questões, estamos falando em 50 mil questões", declarou Haddad.

Qual a intenção de fazer mais provas por ano

É nítido que a estratégia de Haddad é lapidar o Enem para o modelo norte-americano, conhecido como SAT-Scholastic Aptitud Test, traduzindo, Teste de Aptidão Escolar. O exame é aplicado sete vezes ao ano, em outubro, novembro, dezembro, janeiro, março (ou abril), maio e junho. Estudantes de outros países também podem prestá-lo, caso estejam interessados em ingressar numa das universidades que aceita os resultados do SAT. Que é dividido em dois tipos de provas: o SAT Reasoning Test, composto por 3 secções (matemática, leitura crítica e redação); e o SAT Subject Test (antigamente SAT II), composto por questões de múltipla escolha de matérias como Literatura Inglesa, História e Estudos Sociais, Matemática, Ciência (Biologia, Física e Química) e Línguas.

Mas as escolhas das universidades americanas não se baseiam apenas nessa nota, ainda existem outros fatores contribuintes como financeiro, regional, histórico de familiares na universidade.

Com o intuito de democratizar o ensino, o Brasil vê nesse modelo uma forma de melhorar a distribuição das vagas, diferentemente dos atuais vestibulares. Claro que ainda existe todo esse ar de revolta/manipulação/medo/mudança do Enem, uma vez que é nítido que o ministério da educação está procurando a melhor maneira de aplicá-lo.

Então antes de surgir todos esses protestos, pintar-se de palhaço, entendo a revolta ainda mais de um vestibulando que está num ano de pressão, nervos a flor da pele, mas é desnecessário tanta alienação para com a PIG, que em conjunto com as grandes redes de cursinho e os Institutos que hoje aplicam prova estão armando para o governo, querendo acabar com esse modelo e fazer toda a população se curvar ao bom gosto deles.

Se duvidas de que algo está sendo armado. Pare e pense: Por que a Fuvest nunca sofreu boicote? E a Vunesp, que tal a Cesgranrio.

Recentemente, houve um concurso público para os recenseadores do IBGE, com mais de 1 milhão de inscritos, você escutou algum mimimi? Talvez nem tenha ouvido falar que houve tal concurso.

Agora esperemos que a data do novo exame seja divulgada e que os prejudicados possam dessa vez resolver a prova com calma e, se possível, que sejam contemplados com a desejada vaga na universidade, fazendo jus ao trabalho que muitos estão tendo com o enem.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ciência, Razão e Livre Arbítrio



Após dar o passo inicial para essa longa jornada dos grandes pensadores, vamos num segundo momento analisar os varios sentidos da palavra razão, e como lidamos com ela na nossa realidade, a partir da razão pensamos mehor? Somos superiores? Estamos dotados do nosso potencial maximo de livre-arbítrio?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Grandes Pensadores

Bom, até agora mostramos um histórico de toda a evolução, os tropeços e as maracutaias da educação nacional, posteriormente, a proposta de 2 países que deram certo.
Agora, como dito no final do útimo post...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Finlândia : A inovação e ousadia no ensino - Parte 2

Depois de analisar um documentário da BBC que manda um correspondente pra Helsinque verificar como é montada a estrutura escolar, ficou muito mais claro que, o grande diferencial desses nórdicos está na ousadia de mexer na grade curricular, coisa que qualquer Coordenador odeia, está muito mais preocupado em passar todo mundo . O encontro da Coordenadora e do enviado da BBC, que é um especialista inglês é muito interessante, pois parece ter um choque cultural, mesmo se tratando de dois paises desenvolvidos, e a conclusão que ele tira é que eles acertaram na chave do sucesso que é como aplicar no conhecimento a tecnologia. Uma vez iniciado o velho método do professor falar e os alunos ouvir/entender/reproduzir conhecimento, num pequeno intervalo de tempo, fica dificil alguem ter a iniciativa de mudar, e eles fizeram. A coordenadora diz "Para eles conseguirem entender as principais matérias, usamos o que temos na cidade, no país, exemplos práticos." Numa aula de Biologia por exemplo, os alunos estudam o ecossistema local e analisam peixes, dissecando-o, estudando teoria e práticas juntos, mas o diferencial vem aonde? Eles dão muito mais tempo para o aluno concretizar e absorver essa quatidade de conhecimento. "Pelo fato de termos muita coisa, separamos o que é necessário e tentamos executar bem. Não temos pressa em passar todo o velho conteúdo da escola. Trabalhamos para o agora, é muito mais importante preparar eles para o futuro do que discutir o passado" Conclui a coordenadora. O especialista finaliza ( de queixo caído ). " A forma como é planejado, com a estrutura e com o tempo e auxilio de pessoas muito bem capacitadas, mostra para esses jovens de 13 - 15 anos como iniciar no mundo da pesquisa." Para quem quiser ver os videos na integra, segue os links Parte 1-http://www.youtube.com/watch?v=y0XrYW2FaqE Parte 2-http://www.youtube.com/watch?v=QrxNFvJ7NJI&NR=1 Agora pretendo começar uma abordagem histórica sobre a evolução da pedagogia, fazendo uma análise junto com a época presente e a eficiência destas teorias/metodologias/filosofias. Explico mais depois!!!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Finlândia: Um exemplo de educação para o resto do mundo – Parte 1

Desde sua política de “Welfare state” onde visa o bem estar social em primeiro lugar, a finlândia vem se destacando nos ultimos 20 anos como exemplo nessa área, e não é para menos, utilizaram de muito investimento e apoio para chegar aonde chegaram: É o primeiro colocado em matemática, em compreensão da escrita e em cultura científica  .